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quinta-feira, 14 de julho de 2011

Saúde e Futebol

     Seja tanto em desenvolvimento social quanto em desenvolvimento industrial o Brasil não está em uma fase justa para toda a sua população de classe A, B e C.  Em apenas um dia que eu fiquei em um hospital municipal de minha cidade eu pude perceber o  quão é complicada a vida hospitalar dos postos de atendimento médico. Pessoas que estão em uma situação precária de saúde esperando horas e horas por apenas um atendimento que não tem duração nem de 10 minutos. Médicos saindo sem dar nenhuma explicação, e é claro a falta de profissionais competentes para atender toda a população. Há profissionais que nem ao menos um “Bom dia” exercem aos seus pacientes, quanto há pacientes que fazem o mesmo. Há falta de produção, medicamentos e tecnologias nos hospitais. Há falta de uma boa higiene tanto para os trabalhadores do local, quanto para os clientes.
      Para um país que tem como sua indústria para o estrangeiro o futebol (que está ligado ao esporte que é saúde) as condições necessárias para que um bom atendimento aconteça não estão sendo cumpridas no determinado momento, e nenhuma das amostras grátis que temos mundo a fora sendo vendidas são corretas. A verdade é que o governo não está preocupado com a saúde e sim com o ministério do esporte. Onde eles preferem criar em um espaço de 1.000m²  uma quadra de futebol ao invés de plantar um novo e “bom” hospital municipal para atender aos pedidos da população mais carente do pais. Acontece que o Brasil atualmente está sendo vendido a preço de jogador de futebol, então quanto vale o “Neymar” vale o Brasil. Mas o correto não seria – quanto valeu um profissional qualificado vale o Brasil? Sim, mas quem disse que a verdade sempre se cumpre. A mentira está dominando a todos e principalmente aqueles que querem saber a verdade, mas não tem nem desempenho e muito menos inteligência para compreender sobre o assunto.  Ainda há na sociedade pessoas que acreditam que tudo pode mudar, mas é somente uma crença e não uma conclusão. A vida hospitalar, capitalista e economista foram todas deixadas de lado, mas por algo burro e tosco. Porque o que aconteceu foi uma troca de produto, onde os donos do Brasil trocaram seus 180 milhões de habitantes por uma dúzia de jogadores de futebol. E tudo é claro, por causa de DINHEIRO.

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